Desde 1994, a Escola e Operadora de Mergulho Galeão Sacramento vem realizando mutirões de limpeza no fundo do mar com sua equipe de mergulhadores através do Projeto Fundo Limpo que acontece quatro vezes ao ano.
No início de 2013, na maior operação realizada, um dia antes e um dia depois do Carnaval de Salvador em toda a extensão da praia da Barra, uma equipe de 26 mergulhadores retirou uma tonelada e meia de resíduos sólidos do oceano naquele trecho, ação que ganhou repercussão nacional, sendo notícia em alguns dos principais jornais televisionados, como o SBT Repórter, jornais da Rede TV!, além dos principais sites de notícias e jornais impressos de todo o Brasil.
Na terceira limpeza do ano de 2013, a ação ganhou mais força e se tornou uma atividade mais ampla. Através da inscrição de novos voluntários e da parceria com organizações como Bioma Brasil, Salvamar Bahia e Instituto RAM de Reeducação Ambiental, a limpeza passou a ter três focos: Limpeza Submarina Scuba (com cilindro de ar), Limpeza Submarina em Apneia (usando snorkell, máscara e nadadeiras) e a Limpeza de Praia (para aqueles voluntários que não têm habilitação em mergulho, mas desejam colaborar com a ação, ficando responsáveis por limpar a areia da praia e sensibilizar banhistas).
O lixo marinho está presente em praticamente todas as praias e oceanos do mundo. O lixo de fundo – também chamado de lixo bentônico – é conhecido por ameaçar de diversas formas os animais e ecossistemas associados ao fundo marinho, sufocando corais, entupindo brânquias de pequenos animais, emaranhando e afogando tartarugas, golfinhos e tubarões, e sendo ingeridos por predadores que se alimentam de organismos que vivem no fundo, podendo confundir lixo com alimento. Além disso, alguns animais podem se associar ao lixo utilizando-o como esconderijo e proteção.
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